O evaporador rotativo é um dos equipamentos mais importantes em laboratórios de química, biotecnologia, farmacêutica e pesquisa científica. Sua função principal é a remoção eficiente de solventes sob vácuo, com evaporação controlada e recuperação do solvente em um condensador. Isso o torna essencial em processos de concentração, purificação, extração ou secagem de soluções sensíveis ao calor.
Para garantir resultados reprodutíveis, economia de solventes e segurança operacional, é crucial compreender o funcionamento do evaporador rotativo, suas partes componentes, parâmetros operacionais ideais e boas práticas de uso. Aqui, como especialista da Alpax, apresento um guia técnico para utilização correta desse equipamento, com foco em aplicações laboratoriais no Brasil.
A Alpax oferece uma linha de Evaporadores Rotativos e acessórios para atender às demandas dos mais variados laboratórios. Acesse nossa categoria: Evaporador Rotativo — https://www.alpax.com.br/category-product/equipamentos/evaporador-rotativo/
Princípio de Funcionamento do Evaporador Rotativo
O evaporador rotativo opera combinando vácuo parcial, rotação da amostra e aquecimento controlado para acelerar a evaporação de solventes. A operação pode ser descrita em etapas:
Vácuo parcial reduz a pressão de vapor da solução, diminuindo a temperatura necessária para evaporação.
Rotação da ampola aumenta a área de superfície do filme do líquido e distribui a amostra em filme fino, facilitando a transferência de massa.
Aquecimento do banho promove a transferência de calor ao líquido.
Condensação do vapor em serpentina refrigerada (geralmente com água ou fluido de refrigeração), recolhendo o solvente condensado no receptor.
Com essa configuração, o evaporador pode remover solventes mesmo em temperaturas menores, preservando compostos sensíveis ao calor.
Principais Componentes e Funções
Para utilizar corretamente, é importante conhecer os componentes essenciais de um evaporador rotativo:
| Componente | Função | Observações |
| Frasco de amostra | Contém a amostra a ser evaporada | Evite uso de pequenas quantidades que não formem filme fino |
| Banho de aquecimento | Fornece calor à amostra | Controle preciso da temperatura é essencial |
| Motor rotativo | Gira a ampola | Velocidade modulável (normalmente 20–280 rpm) |
| Sistema de vácuo | Reduz a pressão | Pode ser bomba de vácuo ou regulador com controle fino |
| Condensador (vertical ou helicoidal) | Recondensa o vapor | Eficácia depende da refrigeração |
| Balão receptor | Coleta o solvente condensado | Deve ser químico compatível |
| Válvula de liberação / vácuo | Permite controle de pressão ou parada de bomba | Uso cuidadoso evita refluxo indesejado |
Parâmetros Operacionais e Otimização
1. Temperatura de Banho
A temperatura do banho deve ser ajustada com base no ponto de ebulição do solvente sob a pressão aplicada. Em condições de vácuo, solventes como etanol, metanol e diclorometano evaporam em temperaturas muito inferiores às normais. É essencial evitar aquecer demais para não degradar compostos sensíveis.
2. Velocidade de Rotação
A rotação ideal depende da viscosidade da solução e da densidade do solvente. Velocidades moderadas (40–200 rpm) costumam funcionar bem para muitos solventes, promovendo o filme delgado sem gerar “histerese” (espuma constante ou bolhas grandes que saltam da ampola).
3. Nível de Vácuo
O grau de vácuo deve ser adaptado para cada solvente. Pressões muito baixas podem causar ebulição explosiva (bumping). O controle gradual do vácuo e a utilização de um “pé de vácuo” (uma pequena bolha de gás inerte ou dispositivo de liberação) ajudam no manejo seguro.
4. Refrigeração
O condensador deve estar bem refrigerado (água gelada ou fluido de refrigeração), mantendo a temperatura ideal para condensar os vapores. Se a refrigeração for inadequada, parte do solvente pode escapar como vapor residual.
5. Ordem de Aplicação
– Montagem correta dos vidros (ampola, adaptadores e conexões)
– Iniciativa suave de vácuo (pré-vácuo lento)
– Ajuste de rotação e aquecimento simultaneamente
– Monitoramento constante de refluxo e nivel de vácuo
– Finalização gradual do aquecimento e liberação de pressão
Boas Práticas e Cuidados de Segurança
Para garantir funcionamento seguro e prolongado:
– Trabalhe preferencialmente sob capela de exaustão ou com ventilação controlada.
– Utilize EPI completo: óculos, luvas resistentes, avental e protetor facial, especialmente ao manusear solventes voláteis ou corrosivos.
– Evite sobrecarga do balão e mantenha volume que permita formação de filme fino.
– Use proteção anti-bumping (bolha de vidro poroso, pedras de ebulição ou dispositivo especializado).
– Não ultrapasse a faixa de pressão ou temperatura recomendada para os vidros empregados.
– Realize manutenção das vedações, junta esférica e conexão de vácuo periodicamente.
– Monitoramento contínuo de vazamentos no sistema.
Aplicações Práticas do Evaporador Rotativo
Concentração de Solventes
Muito usado para concentrar extratos orgânicos ou soluções diluídas, removendo solventes voláteis com eficiência.
Recuperação de Solventes
Permite recapturar solventes evaporados, importante para economia e sustentabilidade.
Preparação de Amostras para Análise
Antes de injetar em HPLC, GC ou espectrometria de massas, amostras podem precisar ser concentradas para níveis detectáveis.
Secagem de Reações Químicas
Após reações, o evaporador rotativo permite remover solventes remanescentes sem submeter a amostra a temperaturas elevadas prolongadas.
Extração e Fracionamento
Usado em protocolos de extração líquido-sólido, particionamento e fracionamento de compostos.
Erros Comuns e Como Evitá-los
– Aplicar vácuo muito abruptamente, causando “bumping” e perda de amostra.
– Aquecer além do necessário, degradando compostos sensíveis.
– Rotação demasiado rápida para solventes de alta viscosidade.
– Refrigeração insuficiente no condensador, com escape de solvente.
– Uso de vidros inadequados ou trincados.
– Conexões frouxas, provocando vazamentos de vácuo.
Evaporador Rotativo você encontra na Alpax
A Alpax oferece uma linha completa de evaporadores rotativos de alta qualidade, com peças de reposição, acessórios e suporte técnico especializado. Disponibilizamos modelos adequados a diferentes volumes de amostra, grelha de aquecimento confiável e integração com bombas de vácuo.
Na categoria Evaporador Rotativo do site da Alpax, você pode conferir as opções disponíveis, comparar especificações e solicitar orçamento.
Além disso, contamos com equipamentos da marca IKA, reconhecidas pela robustez e confiabilidade: modelos já integrados em laboratórios de pesquisa e indústria.
Conclusão
Operar um evaporador rotativo com eficiência demanda conhecimento técnico, controle rigoroso de parâmetros como temperatura, rotação e pressão, além da adoção de boas práticas de segurança. Quando bem utilizado, o evaporador rotativo reduz tempo de concentração, preserva compostos sensíveis e recupera solventes de forma eficaz.
Para laboratórios no Brasil, contar com um fornecedor confiável faz diferença: A Alpax oferece evaporadores rotativos de alta performance, com suporte técnico dedicado, peças de reposição e atendimento personalizado.
Conheça a linha completa de Evaporador Rotativo da Alpax e equipe seu laboratório com tecnologia de ponta.
(https://www.alpax.com.br/category-product/equipamentos/evaporador-rotativo/)
Alpax | Precisão, confiabilidade e suporte técnico para seu laboratório.







