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Cubetas para Espectrofotômetro: Como Escolher a Ideal para o Seu Laboratório?

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Cubetas para Espectrofotômetro: Como Escolher a Ideal para o Seu Laboratório?

As cubetas são componentes essenciais para análises espectrofotométricas, funcionando como recipientes que contêm as amostras submetidas à passagem de luz em espectrofotômetros UV, VIS ou UV-Vis. Ainda que possam parecer simples, a escolha adequada da cubeta é determinante para garantir resultados precisos, minimizar interferências ópticas e preservar o bom funcionamento do equipamento.

Este artigo apresenta um guia técnico completo sobre como escolher a cubeta correta para sua aplicação laboratorial, considerando material, faixa espectral, tipo de análise, volume da amostra e compatibilidade com o espectrofotômetro. Também traz orientações práticas de uso, manutenção e critérios essenciais para seleção.

Para consultar opções disponíveis, acesse a categoria de Cubetas da Alpax.

O que são cubetas e qual a sua função?

Cubetas são recipientes ópticos projetados para conter líquidos, soluções ou suspensões durante análises espectrofotométricas. Elas devem apresentar:

– alta transparência na faixa espectral de interesse,

– superfícies paralelas e polidas para passagem uniforme da luz,

– dimensões padronizadas para compatibilidade com o compartimento do espectrofotômetro,

– resistência química adequada para soluções ácidas, básicas ou solventes orgânicos.

Em espectrofotometria, a precisão depende da qualidade óptica da cubeta. Qualquer arranhão, mancha ou impureza altera a Absorbância e pode comprometer os resultados.

Tipos de cubetas: materiais e aplicações

As cubetas variam principalmente conforme o material de fabricação. Cada tipo possui características e faixas espectrais específicas.

Cubetas de Vidro

– Usadas principalmente em análises no espectro VIS (visível).

– Adequadas para solventes aquosos e soluções que não atacam vidro.

– Não são recomendadas para análises em UV, pois o vidro comum absorve radiação abaixo de ~350 nm.

A Alpax oferece diversos modelos dentro da categoria de Vidrarias de laboratório, incluindo cubetas de vidro.

Cubetas de Quartzo

– Ideais para análises em UV e UV-Vis, pois quartzo é altamente transparente a partir de ~190 nm.

– Maior resistência térmica e química.

– Fornecem excelente precisão óptica, sendo recomendadas para ensaios exigentes.

São a escolha padrão para laboratórios que realizam quantificação de DNA/RNA, proteínas, cinéticas enzimáticas e análises que exigem alta sensibilidade.

Cubetas de Plástico (PMMA, PS ou PP)

– Utilizadas em rotinas de baixo custo ou aplicações descartáveis.

– Podem ser transparentes ao visível (PMMA) ou adequadas para UV limitado (alguns modelos especiais).

– Não são apropriadas para solventes orgânicos ou soluções agressivas.

Cubetas plásticas são muito úteis para análises rápidas, testes de triagem e aplicações educacionais.

Faixa espectral: o fator mais importante

A escolha da cubeta deve começar pela faixa de comprimento de onda utilizada na análise.

VIS (400–700 nm) → vidro, quartzo ou plástico.

UV (190–400 nm) → quartzo é obrigatório.

UV-Vis (190–700 nm) → quartzo é a opção mais universal.

Plástico e vidro comum não são adequados para análises abaixo de 300–350 nm, pois absorvem parte da radiação UV, interferindo na leitura.

Geometria e dimensões da cubeta

Cubetas seguem padrões reconhecidos internacionalmente para compatibilidade com espectrofotômetros.

Largura de caminho óptico (path length)

É a distância entre as duas faces transparentes pelas quais a luz passa. Os padrões mais comuns são:

10 mm (1 cm) → padrão universal (maior parte dos espectrofotômetros).

5 mm e 2 mm → para amostras muito concentradas.

20–50 mm → para amostras muito diluídas, aumentando o caminho óptico.

A escolha do caminho óptico impacta diretamente na Absorbância segundo a Lei de Beer-Lambert.

Volume útil

Varia conforme o tipo e formato:

– Cubetas padrão de 10 mm → 1 a 4 mL.

– Cubetas micro ou semi-micro → 70 a 1.000 µL.

– Cubetas ultramicro → 5 a 50 µL (dependendo do fabricante).

Cubetas micro e ultramicro são ideais para análises com amostras valiosas ou volumes muito reduzidos, como proteínas e ácidos nucleicos.

Faces ópticas

Cubetas podem ter:

2 faces polidas (laterais transparentes) → uso padrão.

4 faces polidas → aplicações em fluorescência ou medições multidirecionais.

Faces foscas para manipulação segura sem interferir na óptica.

Como escolher a cubeta adequada? Critérios essenciais

1. Tipo de análise e faixa espectral

– Análises UV → quartzo.

– Análises VIS → vidro, quartzo ou plástico.

– Ensaios de rotina → plástico pode ser suficiente.

2. Compatibilidade química

Verifique a resistência da cubeta ao solvente utilizado:

– Plástico → limitado a soluções aquosas.

– Vidro → resistente à maioria das soluções aquosas e moderadamente corrosivas.

– Quartzo → altamente resistente a ácidos, bases e solventes orgânicos.

3. Volume disponível da amostra

Cubetas micro ou semi-micro são recomendadas quando a quantidade de amostra é limitada.

4. Exatidão óptica

Arranhões e imperfeições afetam diretamente a Absorbância.
Cubetas de quartzo oferecem o desempenho óptico mais alto.

5. Compatibilidade com o espectrofotômetro

Certifique-se de que as dimensões se encaixam no suporte do equipamento:

– padrão 10 mm → aceito pela maioria dos espectrofotômetros.

– ultramicro → requer adaptador específico em alguns modelos.

Cuidados no uso e manutenção de cubetas

Limpeza

– Enxaguar imediatamente após o uso.

– Utilizar água destilada ou deionizada.

– Evitar abrasivos que arranhem as superfícies ópticas.

Secagem

– Não usar papel toalha dentro da cubeta; fibras arranham o interior.

– Deixar secar por gravidade ou com jatos de ar isentos de óleo.

Armazenamento

– Armazenar protegidas da poeira e da luz.

– Para cubetas de quartzo, manter em caixas acolchoadas.

Manuseio

– Segurar sempre pelas superfícies foscas.

– Evitar tocar as janelas ópticas com os dedos.

Cubetas descartáveis vs. reutilizáveis

Cubetas descartáveis são ideais para:

– análises rápidas,

– triagem de amostras,

– ambientes com alto risco biológico,

– redução de contaminação cruzada.

Cubetas reutilizáveis, como vidro e quartzo, são indicadas para:

– análises de alta precisão,

– uso intensivo,

– protocolos que exigem estabilidade óptica rigorosa.

A escolha depende do custo-benefício e da sensibilidade da análise.

Conclusão

A escolha correta da cubeta para espectrofotômetro é um passo fundamental para garantir leituras precisas, reprodutíveis e confiáveis. Avaliar o material (vidro, quartzo ou plástico), a faixa espectral da análise, o volume necessário, o caminho óptico e a compatibilidade com o equipamento ajuda a evitar erros experimentais e preserva a integridade das medições.

Cubetas de quartzo são indispensáveis em análises UV e em protocolos de alta precisão. Já cubetas de vidro ou plástico são adequadas para rotinas no espectro visível ou para procedimentos de menor exigência metrológica.

Independentemente da escolha, o cuidado no manuseio, limpeza e armazenamento é essencial para garantir durabilidade e desempenho óptico.

Alpax: soluções completas em cubetas e vidrarias laboratoriais

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